Trabalhadores brasileiros estão entre os mais engajados do mundo, aponta pesquisa

Na análise da percepção do ambiente de trabalho, o Brasil ficou em 11º lugar. Foto: redteam

Em um índice de zero a dez, o Brasil ficou em terceiro lugar (com 64 pontos) no ranking da pesquisa da consultoria ORC International, que qualifica países a partir de trabalhadores considerados mais engajados no emprego. Dos 18 países que participaram do estudo, os chineses conquistaram o segundo lugar (67) e os indianos o primeiro (74).

São considerados engajados profissionais que falam bem da empresa em que trabalham e de seus produtos, têm interesse em continuar fazendo parte da organização, buscam seus objetivos e esforçam-se para ir além das expectativas básicas de sua função.

De acordo com a consultoria, as crises econômicas estão causando impactos globais em relação ao ambiente de trabalho.

“Sem dúvida os maiores beneficiários da crise econômica têm sido os grandes mercados emergentes. Enquanto os países com economias avançadas lutavam para manter o fluxo de capital por meio de seus sistemas financeiros prejudicados, as economias emergentes como a China, a Índia e o Brasil estavam destinados a se adaptar e prosperar”, comentaram os autores da pesquisa.

Os brasileiros ficaram em 11º no ranking, quando somente a percepção sobre o ambiente de trabalho foi analisada. Nesta avaliação o país caiu cinco posição entre 2010 e 2011.

Segundo a realizadora do estudo, “se os índices nessa área continuarem a cair, a bolha do engajamento no Brasil pode estourar no futuro próximo”.

“Assim como os mercados emergentes e os níveis de crescimento rápido levaram à formação de bolhas perigosas na economia, o engajamento dos trabalhadores está longe de estar imune a essas tendências”, observou a pesquisa.

Confira o ranking

1º Índia

2º China

3º Brasil

4º Suíça

5º Estados Unidos

6º Áustria

7º Canadá

8º Holanda

9º Alemanha

10º Rússia

11º Cingapura

12º Itália

13º Austrália

14º Espanha

15º França

16º Hong Kong

17º Grã-Bretanha

18º Japão

Com informações da WWF Brasil.

* Publicado originalmente no site EcoD.