Experiência comunitária brasileira vira caso de estudo em Harvard

O Catraca Livre –plataforma voltada para a sustentabilidade das cidades– acaba de se tornar um “case” da Harvard Business School, renomada Escola de Negócios dos Estados Unidos.

O projeto foi considerado uma inovação no uso das mídias digitais para a cidadania e é um modelo que pode ser replicado.

Sob a coordenação de Rosabeth Moss Kanter, professora de Administração da Universidade de Harvard, o “case” tem 15 páginas e conta com depoimentos de Nicholas Negroponte, fundador do Media Lab (MIT – Massachusetts Institute of Technology), e Raphael Vasconcellos, diretor de Soluções Criativas do Facebook para América Latina.

O valor da plataforma está no uso das redes para criação de comunidades de aprendizagem, segundo Negroponte. “Propor a cidade como uma escola e a população como seus professores é a melhor forma de interação social”, diz. “Essa é a beleza do Catraca Livre.”

Para Vasconcellos, o “o site tem sucesso em grande parte porque não tem competidores, não há nada similar”.

“Quando criamos o Catraca Livre, já sabíamos que tínhamos de ser não um site, mas um laboratório de uso das mídias sociais para a cidadania”, diz Gilberto Dimenstein.

“Partimos de uma ideia muita simples: há mais coisas acessíveis numa cidade do que se imagina. E fizemos de São Paulo, tão cheia de catracas físicas e mentais, nosso laboratório de experimentação.”

* Publicado originalmente no site Prêmio Empreendedor Social/ Folha de S. Paulo.