Dilma pede substituição de armas por alimentos

A presidente do Brasil, Dilma Rousseff, pediu à comunidade internacional que as armas de destruição em massa sejam transformadas em recursos para beneficiar as vítimas da fome no mundo.

No discurso da Assembleia Geral das Nações Unidas, em Nova York, a presidente disse que, a nível regional, o Brasil está envolvido em ações para deter os armamentos.

Alimentos

“Quero lembrar a existência de imensos de arsenais que além de ameaçar toda a humanidade, agravam tensões e prejudicam os esforços de paz. O mundo pede, em lugar de armas, alimentos para bilhões de homens que padecem do mais cruel castigo que se abate sobre a humanidade, a fome”.

No seu segundo pronunciamento no plenário, desde que foi eleita, Dilma Rousseff abordou, principalmente a crise econômica e defendeu o posicionamento brasileiro sobre política monetária e protecionismo.

Manifestação

O Oriente Médio também foi tema do discurso, com destaque para a busca de uma solução para a crise síria. Ela condenou a violência gerada por “motivos religiosos.”

“Registo neste plenário, nosso mais veemente repúdio à escalada do preconceito islamofóbico nos países ocidentais. O Brasil é um dos protagonistas da iniciativa generosa Aliança de Civilizações, convocada originalmente pelo Governo Turco. Com a mesma veemência, senhor presidente, repudiamos também os atos de terrorismo que vitimaram diplomatas americanos na Líbia”.

Ainda nesta terça-feira, Dilma Rousseff foi recebida pelo Secretário-Geral da ONU. Ban Ki-moon agradeceu pela contribuição brasileira no Haiti.

* Publicado originalmente no site da Rádio ONU e retirado do site Mercado Ético.