OMS lança relatório sobre saúde associada à economia verde

A Organização Mundial de Saúde (OMS) lançou um relatório (PDF) sobre a saúde e os benefícios associados à diminuição das alterações climáticas no setor da habitação, o primeiro de uma nova série de relatórios sobre a saúde e a economia verde.

A série realiza uma análise sistemática da diminuição das alterações climáticas e estratégias de crescimento verde em cinco setores da economia: habitação, transportes, serviços de saúde, fontes de energia de uso doméstico nos países em desenvolvimento e agricultura. O primeiro relatório completo, relacionado com o tema habitação, avalia os impactos potenciais à saúde de opções de mitigação para o setor de construção residencial, com foco em estratégias de revista no Quarto Relatório de Avaliação do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC).

O relatório da OMS conclui que muitas formas de asma e alergias, bem como doenças cardíacas e acidentes vasculares cerebrais estão cada vez mais relacionadas com as intensas ondas de calor e períodos de frio, e podem ser resolvidas por medidas simples de estratégias de construção de “habitações saudáveis”. O documento aponta, da mesma forma, que deve ser dada mais atenção aos riscos na área de habitação devido a seu rápido crescimento nas cidades em desenvolvimento, e de como habitações mais amigas do meio ambiente e planejamento urbano podem melhorar a saúde dos pobres, bem como mitigar as mudanças climáticas.

O relatório identifica uma série de estratégias “ganha-ganha” para a saúde e diminuição das mudanças climáticas, incluindo o aprimoramento do aquecimento equipamentos de cozinha mais eficientes para reduzir a poluição no interior doméstico, e também constata que a equidade em saúde pode ser melhorada em áreas de baixa renda através de investimentos em coberturas isoladas, de baixa energia de iluminação, água, ar condicionado aquecimento e outras estratégias de mitigação de baixo custo.

Mais informações em http://www.who.int/hia/green_economy/en/index.html

*Publicado originalmente pela ONU Brasil e retirado do site Mercado Ético.