São Paulo inaugura sistema público de compartilhamento de bicicletas

Foto: Instagram Banco Itaú

Andar de bicicleta por São Paulo pode ficar mais fácil a partir dessa quinta-feira, 24 de maio, graças à inauguração do projeto Bike Sampa. Feita em parceria entre a prefeitura e empresas privadas, a iniciativa pretende popularizar o sistema de compartilhamento gratuito de bicicletas na maior capital do país.

Assim como no Rio de Janeiro, onde já está implantado desde 2011, o projeto permite que pessoas cadastradas retirem a bicicleta em um dos pontos distribuídos pela cidade e a devolva após 30 minutos em outro ponto. Até o final deste ano, mil bicicletas devem estar disponíveis em 100 estações espalhadas por todas as regiões de São Paulo.

A princípio, seis estações estão funcionando com 60 bicicletas disponíveis no bairro Vila Mariana. Até o meio da próxima semana, a Prefeitura espera inaugurar outras quatro estações na região. Para 2014, a meta é ter 300 estações de retirada e 3 mil bicicletas disponíveis.

Rotatividade

Para fazer o registro no programa é preciso realizar um cadastro no site do projeto e fornecer o número de um cartão de crédito, que será usado caso o usuário passe mais de meia hora com a magrela. Nesse caso, a cada 30 minutos será cobrado R$5,00 no cartão do usuário.

Segundo o secretário municipal de Transportes, Marcelo Cardinale Branco, a estratégia foi usada para aumentar a rotatividade das bicicletas. “A ideia é deixar os 30 minutos livres e incentivar que essa bicicleta seja devolvida. A rotatividade é muito importante para que você atenda o maior número de pessoas, não é interessante que a bicicleta fique com uma pessoa só o dia inteiro”, afirmou.

Além disso, as estações estão sendo implantadas com distâncias de no máximo 1 km entre elas para incentivar a integração dos meios de transporte. Segundo Branco, o objetivo é fazer com que os usuários percorram trajetos curtos, de 4km a 5km, entre locais próximos ou até outro ponto de transporte público.

As estações, que funcionarão das 6h às 22h, são alimentadas por energia solar e estão interligadas por sistema de comunicação sem fio, via rede GSM e 3G, permitindo que estejam conectadas à Central de Controle Samba, 24 horas por dia.

* Publicado originalmente no site EcoD.