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GRAACC apresenta game para treinar os funcionários sobre o descarte correto de resíduo sólido

De forma lúdica e criativa, os colaboradores do Hospital do GRAACC, referência em oncologia pediátrica, aprendem conceitos complexos, que abrangem estratégias e legislação específicas.

A preservação do meio ambiente sempre foi uma das preocupações do Hospital do GRAACC, referência no tratamento de casos de alta complexidade de câncer infantojuvenil no País. Em meio a 27ª Hospitalar, evento mais importante de saúde e principal plataforma de negócios e networking da América Latina, o GRAACC irá apresentar no dia 18, na Arena Facilities, um jeito criativo de treinar os funcionários para o descarte de resíduo sólido. Trata-se de um game, dotado de recursos de animação e vídeo, que em 40 minutos ensina conceitos complexos, que são baseados em leis e estratégias.

“A essência da gamificação é ensinar o mesmo conteúdo de uma aula tradicional, mas de uma forma atraente. Sua pontuação estimula o espírito de competição natural do adulto, envolvendo cada vez mais o participante”, explica Fernanda Ribeiro de Araújo Oliveira, gestora de Educação Corporativa do Hospital do GRAACC. Num ambiente hospitalar, o gerenciamento de resíduos visa reduzir sua geração e dar a destinação correta a esses materiais de modo a mitigar seu impacto sobre o meio ambiente.

“Acreditamos que essa solução educativa pode ser replicada para várias instituições a fim de disseminar conceitos que são importantes em todos os setores, principalmente no de saúde, que lida com resíduos muito complexos”, afirma Marcelo Boeger, coordenador científico da Arena de Facilities da Hospitalar.

Resíduos e gamificação

O resíduo hospitalar é classificado em cinco categorias: infectante, químico, radioativo, comum e perfurocortante. Por atender pacientes pediátricos oncológicos, o resíduo químico representa a maior preocupação para a instituição. Ele compreende não só os medicamentos (e suas embalagens) utilizados na quimioterapia, mas os resíduos excretados pelo paciente. “Por isso, as fraldas também são consideradas resíduo químico”, ensina Fernanda. O resíduo radioativo existe, mas não na quantidade do químico.

Para ensinar o descarte correto desses materiais, o GRAACC utiliza um game que conta a história de um ser extraterrestre, que vem até a Terra ensinar os seres humanos a cuidar do planeta. Vestido como um profissional de saúde, o personagem transita por um hospital imaginário, mostrando o que fazer com cada tipo de resíduo. O game foi desenvolvido pela empresa Sábios Inovação e L+M.

O treinamento envolve funcionários de todos os setores: corpo médico, enfermeiros, nutricionistas, psicólogos e pessoal do setor administrativo. Por meio de um link, o colaborador recebe o jogo, que pode ser acessado de um computador ou celular. De acordo com seu desempenho, ele passa por várias fases até chegar ao final. Dos 750 funcionários que trabalham na instituição, 550 já foram treinados.

Fernanda explica que, além de contribuir para a preservação do meio ambiente, o descarte correto destes materiais ajuda o GRAACC a viabilizar os recursos, visto que os resíduos mais perigosos — químico, radioativo e infectante — requerem tratamento mais oneroso. Por ano, a instituição atende mais de 4 mil crianças e adolescentes, entre 0 e 18 anos, e esses atendimentos podem ser feitos no ambulatório, hospital ou pronto-socorro.

Sobre a Hospitalar

Serviço — Hospitalar 2022- Back to the Basics: Recuperando o fundamental e assimilando a inovação.
Data: 17 a 20 de maio, das 11h às 20h
Local: São Paulo Expo (1,5, Rod. dos Imigrantes – Vila Água Funda, São Paulo, Brasil)
Programação completa:
Credenciamento visitantes– Antecipado: Gratuito. No Local: R$70,00.
Credenciamento imprensa

Sobre o GRAACC

O Hospital do GRAACC é referência no tratamento do câncer infantojuvenil, principalmente em
casos de maior complexidade. Possui uma parceria técnico-científica com a Universidade Federal
de São Paulo (Unifesp) que possibilita, além de diagnosticar e tratar o câncer pediátrico, o
desenvolvimento de ensino e pesquisa. É a primeira instituição do País, especializada em câncer infantojuvenil, a receber a acreditação da Joint Commission International (JCI), uma das organizações mais conceituadas do mundo na área de certificações em serviços de saúde. Em 2021, ano marcado pela pandemia, atendeu cerca de 4 mil pacientes de todo o País e realizou mais de 33 mil consultas, além de cerca de 1,6 mil procedimentos cirúrgicos, 25 mil sessões de quimio e radioterapia e 96 transplantes de medula óssea.

Em 30 anos de atividades, o GRAACC elevou o patamar do tratamento de alta complexidade do câncer infantojuvenil no Brasil, com taxa média de 72% de chances cura, e investe constantemente em medicina individualizada e investigação genética para que cada vez mais crianças e adolescentes com câncer possam ter um futuro todo pela frente.

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