Por Valéria Guerra Reiter* –  

Esta matéria faz parte do PEPE (Programa Envolverde de Parcerias Estudantis) 

Surgimos dentro de um mar tão primitivo, através de uma grandiosa explosão, que gerou todo o universo, que ainda tão mal conhecemos… Depois, de alguma forma evoluímos; a partir de um coacervado tão simples…

Após tantas mudanças mutantes, chegamos a andar sobre os dois pés; quebrando o convencional, que por tantos milhões de anos fora o trivial entre as outras espécies do mundo animal.

Um dia levantamos nossos pés da terra africana berço de nosso surgimento, e caminhamos eretos e resolutos rumo ao inexplorado, e já levávamos conosco: as ferramentas que já havíamos confeccionado para nos auxiliar nas mais variadas necessidades e apetites.

Depois que o nosso pelo caíra, o nosso funcionamento cerebral: levou-nos a criar o elemento fogo para nos aquecer… Já fazíamos a diferença no mundo.

No entanto, ao nos depararmos com outra tribo, menos eficiente, e mais forte, nos sentimos intimidados e superiores, e então surgia: a volúpia, o ego, e a sede de poder… Foi então que exercitamos pela primeira vez a luta corporal interespecífica e passamos a ser a única espécie humana da Terra.

Nossos mortos, já não eram abandonados, jazendo sem um funeral, nós o adornávamos e chorávamos por eles – nosso sentimento surgia… E nosso egoísmo crescia e permanecia ao lado dele, especialmente quando matamos o Deus, que se fez carne para nos salvar…

E hoje perguntamos: seríamos o mal resultado de uma experiência, a luta do bem contra o mal, ou apenas uma espécie prestes a desaparecer?

Ninguém na face desse planeta ainda consegue responder, mas eu pergunto a todos: será que somos melhores que os dinossauros; que viveram felizes aqui, o maior tempo descrito, aproximadamente Sessenta e cinco milhões de anos… sem ferir o ecossistema; e sem matar por poder?

*Valéria Sá Guerra de Araujo – EAD – JORNALISMO -UMESP.

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