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TOMRA Food traz novidade para o Brasil e apresenta a tecnologia BSI+

Para a TOMRA, inovação é a palavra de ordem. Depois de apresentar em 2019 ao mercado brasileiro a tecnologia BSI, esse ano a novidade é a BSI+, com uma tecnologia ainda mais precisa. O objetivo com esta introdução é de divulgar as suas vantagens e a forma de agregar valor em um mercado tão competitivo como o do amendoim, das nozes e das castanhas. Curioso?

A produção de amendoim merece destaque em território nacional por sua crescente participação nas exportações de grãos e do óleo de amendoim. A evolução tem vindo a ser grande nos últimos anos e o Brasil tem alcançado números históricos no que diz respeito à produção de amendoim. De acordo com os dados mais recentes, com novas tecnologias no campo e sistemas modernos de secagem e seleção, a safra brasileira triplicou nos últimos 15 anos. Hoje, a receita das fazendas com a produção de amendoim chega a R$1,2 bilhões por ano.

O Brasil é o segundo maior produtor e exportador de amendoim da América Latina, com produção anual de mais de 500 mil toneladas, perdendo somente para a Argentina, que tem produção anual de cerca de 1 milhão de toneladas. Em 2019 a exportação brasileira de amendoim em grão foi de 196 mil toneladas. A Rússia, o principal país importador desta mercadoria desde 2015, respondeu por 43% dos volumes totais exportados em 2019. Na sequência estão Argélia e Holanda, ambos os países com 11% de participação, seguidos por Polônia, África do Sul e Ucrânia, com participação entre 6% e 5% do total, de acordo com dados do IEA – Instituto de Economia Agrícola.

Com os indicadores bastantes positivos, fazendo antever um futuro ainda mais promissor, no entanto, os desafios da exportação são cada vez mais altos e a demanda para o exterior exige cada vez mais uma maior qualidade do produto final. João Medeiros, Gerente Comercial da TOMRA Food Brasil, afirma que “com o uso ainda frequente de processos manuais em território nacional, os beneficiadores estão procurando automatizar suas plantas com tecnologia de ponta, que permite uma substancial melhoria da qualidade do produto,  estando assim em linha com as exigências internacionais”. Nesse sentido e procurando sempre buscar a inovação, depois de trazer a tecnologia BSI no ano passado, a TOMRA elevou ainda mais o nível e apresenta agora a tecnologia BSI+.

Nimbus BSI+, tecnologia mais precisa

A Nimbus BSI+ responde à necessidade dos clientes de detectar contaminantes graças ao módulo BSI+, que identifica defeitos visíveis e invisíveis para o olho humano usando um espectro de onda ainda mais abrangente. Este classificador é capaz de detectar não apenas defeitos de qualidade do produto, mas também consegue identificar, com uma precisão nunca vista anteriormente, uma grande variedade de elementos estranhos, como plásticos, metais, papelão, pedras, vidros, cascas, madeiras e contaminantes de outras culturas, como grão de milho e soja, entre outros.

Frupinsa_BSI+

“Com esta tecnologia, agora podemos não apenas ver defeitos relacionados a qualidade e estrutura do produto, mas também defeitos relacionados a cor. Seu campo de visão é muito amplo e consegue detectar praticamente todos os contaminantes que aparecem nos amendoins, nozes e castanhas com muito mais precisão”, explica João Medeiros.

A máquina Nimbus BSI+ inclui software mais fácil de usar, tecnologia aprimorada de identificação por assinatura biométrica (BSI+), ejetores de ar mais precisos e resultados mais eficientes, gerando muito menos falso rejeito. Ao mesmo tempo, aprimora ainda mais a experiência do usuário para configurar um novo produto ou novo contaminante, facilita a utilização da tecnologia BSI+ pelos operadores e requer menos treinamento e investimento de recursos. O projeto estrutural da máquina também foi aprimorado, garantindo melhor higiene e limpeza. Isso proporiona tranquilidade aos clientes durante as auditorias e mantém a máquina em atividade durante maior tempo.

Devido a essas melhorias, o nível de falso rejeito gerado pela máquina Nimbus BSI+ é extremamente baixo, pois o tamanho do ejetor reduzido em 25%, combinado com a nova tecnologia BSI+,  torna o processo de detecção e rejeição muito mais preciso, reduzindo as rejeições falsas e resultando em maior desempenho.

“As demonstrações já realizadas e testadas a nível mundial com diferentes tipos de produtos, confirmam a grande versatilidade do equipamento como outra grande vantagem. Graças à interface intuitiva, atualizada e fácil de usar, você tem mais opções de entrada e flexibilidade, permitindo atribuir critérios de forma rápida e fácil para atender aos seus próprios requisitos. Ou seja, o cliente pode criar seus próprios programas e incorporar novas variedades com maior facilidade”, reforça o responsável da TOMRA.

Preparado para o combate de aflatoxinas

Por outro lado, a máquina Nimbus BSI+ vem ajudar também a minimizar o problema de aflatoxinas na produção de amendoins, que coloca em risco em grande maioria das vezes a qualidade do produto e também pode colocar em risco vidas humanas, o que preocupa produtores e cientistas da área.

Peanuts aflatoxin

A máquina modelo Nimbus da TOMRA, pode empregar a tecnologia BSI+, combinada com lasers de última geração para analisar a estrutura da superfície e a composição elementar de produtos e objetos que passam pela linha de produção de alimentos. A tecnologia BSI+ é uma câmera multiespectral que possui a capacidade de comparar diferentes comprimentos de onda, com o objetivo de determinar a identidade, ou assinatura biométrica do material.  Já o laser especial Detox da TOMRA, torna possível identificar a intensidade extremamente baixa de luz refletida por fungos em vários tipos de alimentos, permitindo a detecção de contaminação por aflatoxina.

A qualidade, elemento diferenciador. Aposte na tecnologia, mas sempre entendendo o produto

João Medeiros vai mais longe e diz: “o melhor dos desafios é que eles podem se tornar oportunidades para aqueles capazes de fazer as coisas de uma maneira diferente. Assim, as empresas que buscam uma clara vantagem competitiva podem incorporar inovações tecnológicas em seus processos operacionais capazes de fazer uma diferença significativa no resultado final, oferecendo um produto de maior qualidade”.

peanuts – nimbus

Claramente, uma das etapas mais importantes no processo de beneficiamento de nozes, castanhas e amendoins, é a seleção do produto. Os processadores procuram todos os dias superar o padrão de qualidade exigido pelo seus clientes, ao mesmo tempo buscam garantir a segurança alimentar do seu produto. O nível de demanda em relação à qualidade vem aumentando a cada dia e a tecnologia pode ser a melhor amiga dos processadores para conseguirem alcançar um nível mais alto na apresentação de qualidade do seu produto.

A TOMRA Food, que acompanha o desenvolvimento tecnológico dos processadores de amendoim e castanhas no Brasil há alguns anos, tem muito a contribuir nesse sentido. O produto de cada país, possui características e defeitos típicos de sua localidade. Isso significa que as soluções de classificação não são produtos “padrão”, mas devem ser adaptadas às especificidades de cada país.

“Na TOMRA Food, conhecemos completamente o mercado brasileiro. Trabalhamos em conjunto com os processadores mais importantes do mercado há muitos anos. Entendemos suas necessidades, desenvolvemos soluções que atendem aos seus requisitos e à demanda dos mercados para os quais nossos clientes exportam. Dessa forma, proporcionamos um aumento na qualidade do produto, essencial para o sucesso de nossos clientes”, afirma João Medeiros.

Sobre a TOMRA Food

A TOMRA Food projeta e fabrica máquinas de classificação baseadas em sensores e soluções pós-colheita integradas para a indústria alimentícia, utilizando a mais avançada tecnologia de classificação, descascamento e análise do mundo. Mais de 8.000 unidades estão instaladas em produtores de alimentos, empacotadores e processadores ao redor do mundo, nos segmentos de frutas, nozes, vegetais, produtos de batata, grãos e sementes, frutas secas, carne e frutos do mar. A missão da empresa é permitir que seus clientes melhorem os retornos financeiros, obtenham eficiências operacionais e garantam o fornecimento seguro de alimentos por meio de tecnologias inteligentes. Para isso, a TOMRA Food opera centros de excelência, escritórios regionais e locais de fabricação nos Estados Unidos, Europa, América do Sul, Ásia, África e Australásia.

A TOMRA Food é membro do Grupo TOMRA, fundado em 1972, que começou com o projeto, fabricação e venda de máquinas de venda reversa (RVMs) para coleta automatizada de embalagens de bebidas usadas. Hoje, a TOMRA fornece soluções lideradas por tecnologias que permitem a economia circular com sistemas avançados de coleta e classificação que otimizam a recuperação de recursos e minimizam o desperdício nas indústrias de alimentos, reciclagem e mineração.

A TOMRA tem cerca de 100.000 instalações em mais de 80 mercados em todo o mundo, com uma receita total de aproximadamente 8.6 bilhões de NOK em 2018. O Grupo emprega em torno de 4.000 pessoas globalmente e é listado publicamente na Bolsa de Valores de Oslo (OSE: TOM). Para mais informações sobre a TOMRA, acesse www.tomra.com

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