Foram eleitos para a Diretoria Executiva como presidente, Maristela Crispim (CE); vice-presidente, Stefano Wrobleski (SP); secretário executivo, Marcio Isensee e Sá (RJ); e diretora administrativa e financeira, Catalina Leite (CE).
O Conselho Consultivo é composto por Aldem Bourscheit (DF), Ana Carolina Amaral (SP), Carlos Tautz (RJ), Daniel Nardin (PA), Gustavo Faleiros (SP), Ilza Maria Tourinho Girardi (RS), João Batista Santafé Aguiar (RS), José Alberto Gonçalves Pereira (SP), Juliana Arini (MT), Kátia Brasil (AM) e Wilson da Costa Bueno (SP). Integram o Conselho Fiscal Dal Marcondes (SP), Gisele Neuls (SP) e Líliam Cunha (BA).
A posse foi imediata na própria Assembleia Geral. Deixaram a Diretoria Executiva, Dal Marcondes, da Envolverde, como presidente; João Batista Santafé Aguiar, do AgirAzul.com, como vice-presidente, e Ana Carolina Amaral, da Folha de S. Paulo, como secretária-executiva.
Dal Marcondes, diretor executivo da Envolverde, explica que em 2016 um grupo de jornalistas trabalhou pela institucionalidade da RBJA e criou a organização social que, agora, elege esse nova diretoria: “meu trabalho junto à RBJA teve início em 1999, quando o Roberto Villar me convidou para participar do pequeno grupo que estava se organizando em rede para a defesa do jornalismo ambiental. Em 2005 os jornalistas paulistas deram uma contribuição para o fortalecimento da RBJA ao realizar o 1º Congresso Brasileiro de Jornalismo Ambiental, na cidade de Santos, litoral paulista. De lá para cá, participei de todos os oito congressos. Mas, foi em 2016 que tive a honra de ser escolhido para primeiro presidente formal da RBJA. Em 2019, ainda antes da pandemia, realizamos um congresso em São Paulo e o resto é história. Nos últimos 20 anos minha vida esteve ligada à RBJA e, agora, me sinto feliz e, de alguma forma realizado, ao ver uma nova gestão, com gente mais jovem e motivada, se propor a resgatar nosso sonho de uma Rede participativa, atuante e pautada pelos temas emergenciais de nossa época”.
Já a editora-chefe da Eco Nordeste Agência de Conteúdo, Maristela Crispim, que assume a direção neste momento de transição, descreve sua experiência na Rede e expectativas: “Eu me senti muito acolhida quando ingressei na RBJA, há 23 anos. Foi um período de intensas trocas e aprendizados que influenciou fortemente na minha carreira até aqui. Espero, com esta equipe diversa que montamos, dar uma contribuição para retomar o processo de institucionalização da Rede, iniciado em 2016, e trazer ainda mais benefícios para os futuros associados”.
“É muito importante esse passo dado para a institucionalização da Rede, mesmo que já tenha uma atuação ativa desde 1998. Ela permitirá a sua participação em conselhos governamentais que têm representação popular. O mais importante é que precisamos, como jornalistas, atuar em bloco em defesa da vida em todas as dimensões, defender o diploma e lutar pela criação da disciplina em Jornalismo Ambiental nos cursos de Jornalismo no País. Além disso, a Rede pode estimular a pesquisa na área nas universidades bem como a criação de projetos de extensão”, afirma a professora titular aposentada e professora convidada no Programa de Pós-Graduação em Comunicação da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e integrante do Conselho Consultivo, Ilza Maria Tourinho Girardi.
Foram divulgadas as seguintes prioridades da nova gestão da Rede:
- Fortalecimento Institucional da Rede Brasileira de Jornalismo Ambiental
- Criação de modelo de associação: critérios de adesão, formatos, benefícios, deveres, valores e outros
- Criação de um Código de Conduta e revisão do Estatuto
- Elaboração de termos legais e assessoria jurídica
- Canais e formatos de engajamento
- Definição e implementação do(s) canal(is) de engajamento entre os associados
- Reformulação do site
- Reformulação e criação de redes sociais
- Revigoramento da lista de e-mails
- Organização do IX Congresso Brasileiro de Jornalismo Ambiental (CBJA) – Proposta de realização entre 7 e 9 de maio de 2026, no Rio de Janeiro
- Interação com grupos de pesquisa e instituições de ensino para realização do Encontro Nacional dos Pesquisadores em Jornalismo Ambiental (ENPJA) paralelamente ao Congresso
- Planejamento de eventos regionais intercalados com o congresso nacional
Sobre a Rede
A Rede Brasileira de Jornalismo Ambiental (RBJA) foi fundada em 1998 pelos jornalistas Roberto Villar Belmonte e João Batista Santafé Aguiar para viabilizar trocas e aprimorar a atividade jornalística, experiências, trocas de sugestões de pautas, construções de reportagens colaborativas. A RBJA tornou-se referência para a atividade de jornalistas que cobrem questões ambientais de todas as áreas e inclui profissionais e estudantes. Um grupo de discussões por email era a melhor forma de interações à época. A nova gestão vai propor mudanças a partir de pesquisas com os atuais participantes.
Ao longo de 27 anos, a RBJA, mesmo quando ainda funcionava informalmente, foi a responsável pela organização de oito Congressos Brasileiros sobre Jornalismo Ambiental. Em 25 de maio de 2016, a RBJA foi institucionalizada e tornou-se uma associação privada, com a aprovação de um estatuto e eleição da primeira diretoria e de outros órgãos internos.
Site e contatos
A Rede mantém o site ‘de entrada‘ no endereço www.rbja.jor.br. Ali há um formulário para os interessados em entrar no grupo de discussão por email. Além do grupo de discussão por emails mantém perfil no Facebook e grupo no WhatsApp.