percepção de riscos financeiros nas mudanças climáticas
O Brasil lidera, na América Latina, o percentual de empresas que veem possíveis riscos financeiros para os seus negócios devido às mudanças climáticas.
Os índices, na região, com base na análise de 800 empresas de 8 países latino-americanos (100 por país), são os seguintes:
Brasil
46%
Peru
41%
Argentina
37%
Costa Rica
31%
Colômbia
30%
México
29%
Panamá
23%
Equador
2%
Essas são algumas das conclusões da pesquisa Avanços e desafios da gestão corporativa em aspectos de ESG na América Latina, conduzida pela KPMG.
É evidente o impacto que as mudanças climáticas têm sobre os diversos setores e sobre a matriz energética, que impacta todos. Cresce o número de empresas reconhece os riscos financeiros que isto representam para os negócios.”
Nelmara Arbex
”
sócia-líder de ESG da KPMG no Brasil
A pesquisa também destaca que o Brasil (67% das respostas) é o terceiro país que mais se destaca na América Latina no quesito “divulgação de relatórios sobre os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável”.
O país ainda está atrás de atrás de México (83%) e Colômbia (70%) e à frente de Peru (54%), Argentina (52%), Panamá (43%), Costa Rica (39%) e Equador (28%).
A média da América Latina é de 55% e estes índices têm como base 436 empresas do G250 que reportam sobre sustentabilidade.
No cenário empresarial, os dados da pesquisa evidenciam que há uma demanda crescente por demonstrações de impactos positivos e transparência nas ações corporativas.
Juanita López Peláez
”
sócia-diretora da KPMG IMPACT e líder de ESG da KPMG na América do Sul