Desde o último dia 26, o Largo São Francisco e o Largo do Paissandu são palco para os testes do projeto Centro Aberto, que pretende levar intervenções urbanas com a intenção de incentivar a ocupação dos espaços pelos cidadãos de São Paulo.
Cadeiras de praia, bicicletários, banheiros públicos, aparelhos de ginástica, atrações musicais, karaokê, cinema, wi-fi livre e feirinhas gastronômicas compõem algumas das atividades que tentarão atrair a população para as regiões centrais.
Projetado pelo escritório dinamarquês Gehl Architects, a finalidade da iniciativa é transformar esses lugares em calçadões abertos a pedestres e ciclistas durante os finais de semana. Nos próximos dois meses, quem frequentar o espaço poderá sugerir mudanças e melhorias para a Prefeitura de São Paulo, tornando o projeto um “laboratório” para a revitalização do centro, de acordo com o secretário municipal de Desenvolvimento Urbano, Fernando de Mello Franco.
Ou seja, o Centro Aberto é um teste em escala real. Após vivenciar as transformações imaginadas, o cidadão poderá avaliá-la para então o poder público torná-la permanente – ou não. O processo de elaboração das propostas, colaborativo e participativo, reuniu entidades da sociedade civil com atuação no centro da cidade, arquitetos, urbanistas, estudantes e órgãos da administração municipal.
O Vale do Anhangabaú será um dos locais que receberá o maior número de intervenções do projeto Centro Aberto. Veja aqui um infográfico sobre o que será feito na região.
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* Publicado originalmente no site Portal Aprendiz.