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Falta de água: um problema nacional

A questão da falta de água em São Paulo é um problema nacional e vai prejudicar o abastecimento de energia. É o que pensam os internautas do estado de São Paulo entrevistados pelo CONECTAí, plataforma web do IBOPE Inteligência. Segundo a pesquisa, 93% afirmam que o fornecimento de energia será prejudicado pela falta de água e 79% acham que vai afetar outras regiões, mesmo percentual dos que consideram a crise hídrica um problema nacional. Na opinião de 30% dos internautas paulistas, serão necessários pelo menos cinco anos para o problema ser resolvido, enquanto 18% dizem que levará de dois a quatro anos e 14% acham que é preciso de um a dois anos. Os que acham que no máximo em um ano o problema estará resolvido somam 11%. São três os responsáveis por solucionar a escassez de água, segundo os internautas: governo estadual (67%), Sabesp (64%) e a própria população (62%). O governo federal aparece na sequência, citado por 57%. Para amenizar a situação, os internautas declaram que estão mudando seus hábitos de consumo de água. A principal mudança é a diminuição do tempo no banho, mencionado por 85%. Reaproveitar a água da máquina de lavar é uma medida adotada por 64%, deixar de lavar o quintal é citada por 58% e não lavar o carro/moto, por 54%. Há também 53% que desligam o chuveiro enquanto se ensaboam. Essas mudanças de comportamento deram certo para grande parte dos internautas. Em 73% dos casos, o consumo de água diminuiu nos últimos três meses. Outros 16% dizem que ficou igual e apenas 3% viram seu consumo aumentar. A conta de água, entretanto, não diminuiu na mesma proporção. Metade dos entrevistados (48%) menciona que a conta ficou mais barata, enquanto 26% revelam que o valor pago permaneceu o mesmo e 16% citam aumento. Além de adotarem um novo comportamento em relação ao consumo de água, os internautas também passaram a cobrar mudanças de atitude dos que estão ao seu redor. A pesquisa mostra que 41% já denunciaram ou reclamaram com alguém que estava desperdiçando água. Em 82% dos casos, os internautas falaram pessoalmente com quem estava desperdiçando, 16% publicaram nas redes sociais e 15% entraram em contato com a Sabesp. (Envolverde)