Alianças políticas e corrupção nos órgãos públicos facilitam a exploração predatória da Amazônia brasileira e impedem a implantação do modelo de concessão florestal pública. Esta a conclusão de um estudo desenvolvido por Isabel Garcia Drigo, em parceria com o Instituto AgroParisTech, da França, para avaliar as barreiras para a implantação de concessões florestais na América do Sul. O trabalho, desenvolvido durante quatro anos, foi orientado pelo professor Ricardo Abramovay, do Programa de Pós-Graduação em Ciência Ambiental (Procam), e também pelos professores Alain Karsenty, socioeconomista francês, e Marie-Gabrielle Piketty, economista. Isabel é pesquisadora e auditora do Instituto de Manejo e Certificação Florestal e Agrícola (Imaflora). (Envolverde)