Experimentos realizados com ervilhas mostraram que plantas da mesma espécie se reconhecem entre si e reconhecem a outras. “A ciência já demonstrou que elas podem reconhecer, inclusive, outras espécies e até mesmo clones”, conta a bióloga Francynês da Conceição Oliveira Macedo. No laboratório de Estresse e Neurofisiologia de Plantas do Departamento de Ciências Biológicas da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq) da USP, em Piracicaba, a pesquisadora constatou também que o crescimento das raízes das plantas pode ser influenciado pela presença de raízes vizinhas. O estudo de Francynês é pioneiro no Brasil e inaugura uma linha de pesquisa no Departamento de Ciências Biológicas da Esalq. (Envolverde)