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Emirados defendem solução diplomática

Abu Dhabi, Emirados Árabes Unidos, 2/8/2016 – O Iêmen se converteu em um Estado perigoso desde que os rebeldes hutis, apoiados pelo Irã e pelas forças letais do ex-presidente Ali Abdalá Saleh, começaram uma tentativa irresponsável de arrogar-se o poder do país no começo de 2015, afirmou o jornal The National, dos Emirados Árabes Unidos.

Desde então, uma coalizão militar liderada pela Arábia Saudita, e da qual os Emirados participam, busca apoiar o governo do presidente Abdrabu Mansur Hadi em um esforço para recuperar a estabilidade. Nos últimos meses, houve vários esforços para conseguir um acordo de paz, mas acabaram “se chocando com diversos obstáculos, como a intransigência dos hutis e a das forças leais a Saleh”, acrescentou o diário.

“O plano para criar um conselho supremo é parte da tentativa dos hutis de se entrincheirarem no poder nominal que se arrogaram em partes do país e na capital, Saná. O momento escolhido para fazer o anúncio claramente procura passar uma mensagem de má fé quanto às negociações de paz no Kuwait”, acrescentou o jornal “Os hutis e os leais a Saleh tentaram em reiteradas vezes sabotar as conversações no Kuwait com anúncios semelhantes e novas ofensivas militares”, afirmou.

“Com suas tentativas cínicas de acabar com as conversações de paz, os hutis continuam demonstrando seu desprezo pelo povo iemenita e pela saúde do país. Este jornal reitera que a solução diplomática para a crise é o melhor caminho. Mas as conversações têm que acontecer entre as duas partes dispostas a se reunir e discutir os desafios com boa vontade”, afirmou oThe National. Envolverde/IPS