Abu Dhabi, Emirados Árabes Unidos, 15/8/2016 – Em todos os conflitos, as crianças são as que mais sofrem. Os resultados são trágicos. Na cidade síria de Alepo, dois milhões de pessoas não têm água corrente, e os menores são os que correm mais riscos de contrair doenças, afirmou o jornal The Gulf Today, dos Emirados Árabes Unidos.
O conflito na Síria, que dura cinco anos, já deixou 2,4 milhões de crianças refugiadas, muitas mais mortas, e outras que foram recrutadas como soldados, segundo o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef). Em 2015, foram assassinados 400 menores, acrescentou o diário.
Cerca de 300 mil pessoas no leste de Alepo, um terço delas meninos e meninas, dependem de poços de água, que pode estar contaminada com matéria fecal ou não ser potável, informou um funcionário do Unicef.
A situação em Alepo nos distritos controlados pelos insurgentes é tão terrível que motivou uma carta pedindo ao presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, que tomasse medidas para ajudar a desprotegida população infantil. Um pediatra que assinou a carta disse que viu crianças “morrerem em seus braços” devido aos minguantes suprimentos e aos repetidos bombardeios. Envolverde/IPS
