Na última sexta-feira (13) a Cargill anunciou que seus produtos no Brasil – que incluem as famosas maioneses Liza e Maria – vão abandonar o uso de ovos provenientes de galinhas confinadas em gaiolas até 2025. A nova política da empresa é fruto de negociações com o Fórum Animal e outras entidades da sociedade civil. No Brasil, cerca de 95% da produção de ovos comercial é feita em gaiolas – chamadas de gaiolas em bateria. Nessas gaiolas, as aves vivem tão apertadas que não podem sequer caminhar ou abrir as asas. Cada gaiola confina de cinco a 10 animais juntos e prove um espaço menor do que uma folha de papel A4 para cada ave. Já em sistemas livres de gaiolas, as galinhas vivem em galpões – com ou sem acesso a áreas externas para pastorearem – e podem realizar diversos comportamentos naturais que são importantes para o bem-estar da espécie como caminhar, ciscar, botar ovos em ninhos, tomar banhos de areia e empoleirar-se. A decisão da Cargill segue o exemplo da Unilever, uma de suas principais concorrentes, que fabrica as maioneses Hellmann’s e Arisco no Brasil. (#Envolverde)
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