ABU DHABI, 25 de julho (WAM) – A luta contra o terrorismo e o extremismo exige que os países estejam em guarda permanente, reafirmando os seus direitos à segurança e proteção em muitas frentes, disse um jornal dos Emirados Árabes Unidos.
“É uma luta que deve levar os grupos e indivíduos que conspiram, tramam ou atuam de forma subversiva e sediciosa, entidades que assumem por um lado, uma frente de caridade e, por outro, traem. A vigilância é essencial e também manter uma lista atualizada desses elementos nefastos “, observou um editorial do The Golf News.
Os governos dos Emirados e Arábia Saudita acrescentaram nove grupos e nove pessoas à lista de terroristas, entre os quais há cidadãos do Qatar, Líbia e Iêmen.
“Qatar deu voz a estes radicais e não cumpre com sua iniciativa explícita para cessar e desistir de continuar com essas atividades e se juntar-se aos seus irmãos árabes e à comunidade internacional para erradicar o flagelo do extremismo”, disse o editorial.
“Durante seis semanas, Emirados, Arábia Saudita, Bahrein e Egito pressionam o Qatar para que deixe de apoiá-los”, continua.
“É intolerável e insustentável, e por essa e outras razões é que é necessário atenuar as ações mal planejadas e ilegais do governo do Qatar através de esforços dos Emirados Árabes Unidos e seus irmãos aliados”, diz o Gulf News.
“As últimas medidas irão ajudar a apertar a corda para quem difundir a divisão e o extremismo na Líbia e no Iêmen. Os cidadãos desses países têm sofrido dificuldades, violência e peste, como resultado direto do apoio do Qatar a radicais e extremistas “, disse o jornal.
“Temos o dever de assegurarmos que se silenciem as vozes do extremismo e anular as ações dos sediciosos. Todos nós temos a responsabilidade de agir em conjunto e estabelecer a paz e a estabilidade nesta região. A responsabilidade também é estendida paro Qatar “, concluiu. (Envolverde)
