ABU DHABI, 11 de janeiro (WAM) – O Fundo das Nações Unidas para a Infância disse que há evidências crescentes de que os rebeldes iemenitas que lutam no Iêmen ainda estão recrutando crianças para lutar, informou um jornal nos Emirados Árabes Unidos.
A agência indicou que, em 2017, mais de 2.100 crianças foram sequestradas de suas casas, escolas e aldeias e doutrinadas na filosofia sectária hutí, além de receber treinamento militar básico e kalashnikovs para se tornarem soldados.
“É claro que depois de quase três anos desde que os hutíes derrubaram o governo legítimo reconhecido pela comunidade internacional liderada pelo presidente Abd Rabu Mansour Hadi, nada vai parar a milícia tribal em seu esforço para gerar caos, sofrimento e violência no Iêmen” disse na quinta-feira 11 o jornal emirati The Gulf News.
“Recebe armas, treinamento e apoio logístico do Irã para enfrentar os iemenitas entre si, disparar mísseis contra navios humanitários, colocar minas em águas internacionais, atacar cidades sauditas e continuar recrutando jovens vulneráveis para usá-los como forragem de canhão”, disse o jornal dos Emirados.
“Houve protocolos por muito tempo que proíbem o uso de menores como combatentes. Mas os hutíes optam por ignorá-los deliberadamente, colocando as mãos pequenas no gatilho e colocando-os em perigo”, acrescentou The Gulf News.
“Esta política deliberada é um crime de guerra para o qual os líderes hutíes terão de responder”, concluiu o jornal com sede em Dubai. (Envolverde)