Sociedade

Faculdades de medicina optam por simuladores em vez de cadáveres

As faculdades de medicina do interior de São Paulo querem eliminar de vez o uso de cadáveres em salas de aula. Oito instituições paulistas de ensino superior adquiriram recentemente simuladores digitais 3D de estudos anatômicos. A aquisição da tecnologia segue a tendência mundial de trocar corpos humanos e eliminar o sacrifício animal em cursos de formação médica.

Trata-se da plataforma multidisciplinar 3D da Csanmek, startup brasileira especializada em sistemas e soluções para o mercado educacional, utilizado atualmente em 50 cursos de medicina e veterinária no Brasil, além de instituições dos Estados Unidos, México e Peru.

A plataforma oferece aos alunos a possibilidade de estudos de casos clínicos e exames reais de pacientes, pois permite que os professores convertam tomografias e ressonâncias magnéticas em clones virtuais 3D, com acesso total e irrestrito a anatomia real. Funciona como uma mesa que exibe modelos tridimensionais altamente detalhados e anatomicamente corretos de todos os sistemas do corpo humano.

O simulador, que pode custar entre R$ 200 mil e R$ 400 mil, utiliza algumas linhas de atlas anatômicos e fisiológicos, com mais de 5 mil estruturas anatômicas identificas, incluindo todos os órgãos e sistemas do corpo masculino e feminino, e pode ser usada em cursos de medicina, veterinária e demais áreas da saúde. (#Envolverde)