ABU DHABI, 2 de abril (WAM) – À medida que o conflito no Iêmen entra no seu quarto ano, vale a pena refletir sobre o papel provocativo e perverso que está sendo jogado pelo Irã em agravar a miséria para os nossos irmãos árabes, disse um jornal dos Emirados Árabes Unidos.
“Com efeito, o regime no Teerã tem deliberadamente e intencionalmente frustradas todas as tentativas de trazer a paz e a estabilidade, mais uma vez para o Iêmen, e sua Guarda Revolucionária continua a armar os rebeldes Hutis, todos com a única intenção de estabelecer uma administração hegemonista para avançar a Agenda sectária e política do Irã “, disse o Gulf News em um editorial na segunda-feira.
O documento acrescentou: “Os rebeldes Hutis não eram nada mais do que um clã tribal que usaram seus laços com Teerã para derrubar o governo legítimo e a administração do presidente do Iêmen, Abd Rabbuh Mansur Al-Hadi. Nos primeiros meses deste conflito, os hutis tiveram todas as oportunidades para se sentar em negociações de paz na Cidade do Kuwait e em outros lugares e para forjar um acordo com os seus pares iemenitas. Mas em todas as ocasiões quando parecia que um acordo estava de fato pronto, os hutis pararam para verificar com seus mestres em Teerã e ver se era realmente aceitável para o Irã. E em todas as ocasiões, os hutis se afastavam das negociações de paz, seguindo as ordens do outro lado do Golfo Pérsico.
“O que está claro é que ao longo dos intervenientes três anos os Hutis receberam carregamentos de armas sofisticadas, como minas e mísseis, junto com armas regulares e munições, conchas e artilharia e seus intendente não é outro senão a Guarda Revolucionária do Irã, que presta um alto grau de formação e assessoria tecnológica para permitir a instalação de mísseis sofisticados, alimentada e dirigida contra aqueles que agem e apoiam resoluções do Conselho de Segurança das Nações Unidas para restaurar o governo legítimo no Iêmen. O nível da ajuda material, formação, experiência e armamento fornecido pelo Irã para os hutis permitiram esta milícia rebelde perfurar acima de seu peso, espalhando discórdia, agitação e condições febris em que outros grupos terroristas podem prosperar. ”
A publicação observou ainda, “Tudo dito, alguns 104 mísseis foram interceptados pelo escudo de defesa em cidades e centros de população da Arábia Saudita. O que é irritante é que a liderança no Irã está descaracterizada por não ter fornecido mísseis para os hutis, mas o Selos de forjamento dos restos desses mísseis destruídos indicam seus fabricantes e origens iranianos.
“Os hutis agora são os beneficiários de um mesmo nível de apoio logístico dado ao Hezbollah no Líbano e na Síria, ou a milícias apoiadas pelos iranianos que lutaram contra Daesh no Iraque. Os hutis e Teerã não têm interesse em paz e é por isso que o nossos irmãos Árabes no Iêmen estão sofrendo “, concluiu o diário de Dubai. (Envolverde)
