Sociedade

Aumento nos casos de hanseníase preocupa autoridades

Conhecida antigamente por lepra, doença requer atenção para controle

Doença considerada crônica, transmissível, porém, tem cura. Ela se manifesta pela pele e nervos periféricos, podendo causar surtos reacionais intercorrentes, podendo causar incapacidades e deformidades físicas. Dados históricos registram uma das doenças mais antigas, com registro de casos há mais de 4000 anos, na China, Egito e Índia.

A médica dermatologista Dra. Ana Regina Trávolo explica que a transmissão se dá de uma pessoa doente sem tratamento para outra, após um contato próximo e prolongado. “A doença tem cura e o tratamento é gratuito e oferecido pelo Sistema Único de Saúde, em unidades de saúde espalhados pelo Brasil”.

Recentemente o Ministério da Saúde e a Sociedade Brasileira de Dermatologia alertam para a campanha Janeiro Roxo, com ações de vigilância, educação e conscientização sobre os sintomas da doença para que a população procure orientação médica para iniciar o tratamento, àqueles que tiverem o diagnóstico de hanseníase. “O paciente deve procurar atendimento caso perceba o aparecimento de manchas em qualquer parte do corpo, principalmente se essa mancha apresentar alteração de sensibilidade”, explica a médica.

Em dez anos, o Brasil apresentou uma redução de 37,1 % no número de casos novos, passando de 40,1 mil diagnosticados no ano de 2007, para 25,2 mil em 2016. De forma semelhante, observa-se também a queda de 42,3% da taxa de detecção geral do país (de 21,19/100 mil hab. em 2007 para 12,23/100 mil hab. em 2016). Do total de casos novos registrados, 1,6 mil (6,72%) foram diagnosticados em menores de 15 anos, sinalizando focos de infecção ativos e transmissão recente, e 7,2 mil iniciaram tratamento com alguma incapacidade.

Serviço:

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