“O chocolate amargo contém antioxidantes naturais, o polifenóis, que poderiam proteger o corpo dos efeitos nocivos dos raios ultravioleta”, explicou o coordenador do estudo, Bruno Riverin, à agência EFE.
Para constatar a afirmação, os pesquisadores precisam reunir 60 mulheres saudáveis entre 25 e 65 anos, de pele clara e não fumantes dispostas a comer chocolate amargo rico em polifenóis durante três meses. Metade das participantes já foram escolhidas. O objetivo é provar que em um grupo de mulheres com características semelhantes, submetidas a exposições solares idênticas, as que tomam chocolate amargo com regularidade suportam melhor os raios ultravioleta.
“Se provarmos nossa hipótese, o chocolate amargo poderá contribuir para a proteção solar, contudo não será um substituto dos mecanismos recomendados pela Organização Mundial da Saúde (OMS), como os cremes solares”, especificou Riverin.
Segundo a equipe de Riverin, os polifenóis favorecem a circulação sanguínea da pele, o que ajuda a protegê-la dos raios solares. O estudo segue a linha de duas pesquisas europeias anteriores que já relacionavam o chocolate amargo com a fotoproteção, mas amplia a amostragem para 60 e a torna mais homogênea ao analisar apenas mulheres, o que evita que os resultados sejam alterados pela diferença dos mecanismos hormonais segundo o sexo.
* Publicado originalmente no site EcoD.