Honduras: Inauguração de parque eólico
Venezuela: Matança de cães é condenada
Brasil: O papel dos rios amazônicos no ciclo do carbono

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HONDURAS – Inauguração de parque eólico

Tegucigalpa, 10 de outubro de 2011 (Terramérica).- No final de outubro entrará em funcionamento a primeira central elétrica de energia eólica de Honduras, após testes bem-sucedidos feitos em setembro.

O projeto da multinacional britânica Globeleq Mesoamérica Energy vai gerar 102 megawatts (MW) a partir da força do vento no Cerro de Hula, onde está instalado o parque eólico de 51 turbinas de dois MW cada uma, montadas em torres de 80 metros de altura.

O parque fica 24 quilômetros ao sul de Tegucigalpa e abastecerá inicialmente cerca de cem mil moradias, disse ao Terramérica o gerente-geral da estatal Empresa Nacional de Energia Elétrica, Roberto Martínez.

Os primeiros testes permitiram gerar 60 MW, mas só no final de outubro o parque estará em pleno funcionamento. A obra tem custo de US$ 270 milhões e é a primeira de seu tipo na América Central.

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VENEZUELA – Matança de cães é condenada

Caracas, 10 de outubro (Terramérica).- Organizações ambientalistas condenaram a matança de cães de rua em praias da Ilha de Margarita, principal destino turístico da Venezuela, determinada pelo Ministério da Saúde para evitar a proliferação de doenças caninas.

Cadáveres de 17 animais envenenados foram encontrados na popular praia La Caracola nos últimos dias de setembro.

“Vários dos cães envenenados tinham certificado de vacinação e eram esterilizados. Pedimos uma investigação contra os responsáveis e que a prefeitura cumpra a lei que protege a fauna doméstica”, disse ao Terramérica a presidente da Fundação Protetora de Animais da Ilha, Josefina Narvaéz.

Essa lei, em vigor desde janeiro de 2010, “determina que os Municípios deve contar com centros de resgate e abrigos, o que quase nenhum do país cumpre, e que no caso de um animal ter de ser sacrificado, que seja em locais com técnicas apropriadas”, disse ao Terramérica o diretor-executivo da organização Vitalis, Diego Díaz.

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BRASIL – O papel dos rios amazônicos no ciclo do carbono

Rio de Janeiro, 10 de outubro (Terramérica).- O Centro de Energia Nuclear na Agricultura, da Universidade de São Paulo (USP) vai pesquisar como os rios da bacia amazônica participam do ciclo do carbono.

“Sabemos que a Amazônia é um sumidouro de dióxido de carbono, mas temos poucas informações sobre como sua bacia incide nesse ciclo”, disse o pesquisador Alex Krusche ao Terramérica.

Segundo estudos anteriores, os rios transportam carbono para os oceanos na forma de carbonatos e partículas orgânicas. No entanto, dados já obtidos por esta nova pesquisa indicam que o Rio Amazonas, por exemplo, libera 13 vezes mais carbono na atmosfera como gás, ou dióxido de carbono, do que a quantidade transportada para o oceano em todas as suas formas.

“Além de compreender a função dos rios nesse ciclo, os dados servirão de parâmetro de comparação para avaliar no futuro os impactos de ações humanas”, acrescentou Krusche.

Artigo produzido para o Terramérica, projeto de comunicação dos Programas das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma) e para o Desenvolvimento (Pnud), realizado pela Inter Press Service (IPS) e distribuído pela Agência Envolverde.