Representantes do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST) e da Fíbria, uma das maiores produtoras de papel e celulose do mundo chegaram a um acordo depois de 12 anos de conflito sobre a posse de uma fazenda ocupada por militantes do MST no Sul da Bahia. Pelo acordo a Fibria abre mão de novas ações para a reintegração de posse e investirá na criação de um projeto agroecológico que vai beneficiar cerca de 1200 famílias. Essa iniciativa mostra novos caminhos para a relação entre a agricultura familiar e a produção industrial de insumos agrícolas, além de estabelecer, segundo lideranças do MST e de organismos empresariais, novos horizontes para a resolução de conflitos que já se tornaram históricos no Sul da Bahia. Esse diálogo possibilitou a elaboração do “Projeto Assentamentos Sustentáveis” para a implantação de assentamentos que produzam alimentos tendo por base os princípios agroflorestais e agroecológicos e, também, a construção de um Centro de Formação no qual, tanto as famílias acampadas, como as comunidades do entorno, terão acesso a formação profissionalizante e técnica. (Envolverde)
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