A Royal Dutch Shell, com a permissão do governo dos Estados Unidos, pretende iniciar em meados de setembro perfurações petrolíferas no Oceano Ártico, diante da costa norte do Alasca. Um importante grupo ambiental, porém, alerta que a busca de petróleo na região provocará “danos irreparáveis”. O Conselho para a Defesa dos Recursos Naturais divulgou um informe, na semana passada, exortando Washington a proibir as perfurações, sob o argumento de que a empresa não será capaz de impedir e/ou limpar eventuais vazamentos de óleo. Na outra ponta da questão, grupos que fazem lobby pela Shell defendem o projeto, alegando que o petróleo do Ártico daria aos Estados Unidos recursos energéticos mais baratos durante pelo uma década. (Envolverde)