O ano de 2012 nem terminou e o INPE já contabiliza 32.064 focos de incêndios. A situação é ainda mais dramática no Cerrado. Em 2011, foram registrados 22.537 focos, número largamente ultrapassado pelas cifras atuais, de 39.892 focos de queimadas. O cenário é ainda pior ao se fazer uma previsão total para este ano, de 79.677 focos de janeiro a dezembro, aumento de aproximadamente 140%, em relação a 2011. Segundo o coordenador de Emergências Ambientais do ICM, Christian Berlinck, os incêndios naturais ocorrem por causa de raios, que normalmente, precedem as chuvas, mas também são provocados por habitantes da região.   Para Berlinck, o fogo em uma unidade de conservação traz grandes prejuízos para a população e para a região. “Podemos destacar a perda de biodiversidade, redução qualitativa e quantitativa da água, emissão de gases com potencial para agravar o aquecimento global, perda de nutrientes do solo, erosão, morte de animais e alteração da vegetação”. (Envolverde)