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Gelo do Ártico pode acabar no final da década

A Universidade de Columbia e a organização ambientalista Greenpeace organizaram duas conferências nos Estados Unidos para discutir a queda permanente na cobertura de gelo no polo Norte. Entre 1979 e 2012 foram registradas quedas médias de 13% ao ano na cobertura de gelo da região. Estudos realizados sobre a Ártico mostram que em 1979 a calota polar era de 8 milhões de quilômetros quadrados e o ritmo de queda vem se mantendo constante desde então. Enquanto os ambientalistas alertam para os riscos desse degelo, com a liberação de grandes quantidades de metano – gás causador de efeito estufa – preso na crosta terrestre debaixo do gelo eterno da Groenlândia, setores ligados à navegação apontam as oportunidades de novas rotas comerciais encurtando as distâncias entre portos da América do Norte, Europa e Ásia. Segundo as autoridades americanas, no Ártico há reservas petrolíferas da ordem de 90 bilhões de barris, além de gás e minerais, o que já motivou grandes grupos energéticos como a britânico-holandesa Shell a fazer fortes investimentos na região. (Envolverde)