Um novo acelerador de elétrons, de terceira geração, batizado de Sirius, começa a ser desenvolvido este ano, em Campinas, pelo Laboratório Nacional de Luz Sincroton. Capaz de emitir radiação com maior brilho e gerar imagens com maior resolução, o equipamento poderá atrair para o país cientistas internacionais de destaque, como a israelense Ada Yonath, Nobel de Química em 2009, ou o norte-americano Brian Kobilka, premiado em 2012 pela descoberta de um novo receptor celular. Único na América Latina, o síncrotron é capaz de emitir radiação de alto brilho em diversas freqüências, desde infravermelho até raios X. Isso permite estudar a estrutura atômica que compõe os mais diversos materiais e descobrir como se distribuem espacialmente e como estão interligados. (Envolverde)