Um estudo publicado na revista científica Conservation Letters  constata que os ecossistemas de água doce na Amazônia são altamente vulneráveis à degradação ambiental. Ecossistemas de rios, lagos e pantanal, que  abrangem aproximadamente um quinto da área da bacia amazônica, estão sendo cada vez mais degradados pelo desmatamento, pela poluição, pela construção de barragens e hidrovias e por sobre-exploração de espécies vegetais e animais. O estudo foi conduzido pelo Dr. Leandro Castello, pesquisador associado do Woods Hole Research Center (WHRC), em colaboração com cientistas de diversas instituições nos Estados Unidos e no Brasil, entre eles o Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (IPAM), Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), Universidade da Califórnia em Santa Barbara (UCSB), e The Nature Conservancy (TNC). O atual consumo médio per capita de peixe na Amazônia Brasileira é de 94 kg / ano pelas populações ribeirinhas, quase seis vezes a média mundial. O aumento da pressão da pesca diminuiu o tamanho das espécies exploradas. Um século atrás, o comprimento médio máximo das principais espécies colhidas na bacia era de mais ou menos 206 centímetros, hoje ele é de aproximadamente 79 cm. (Envolverde)