Já está melhor da dor nas costas ou da tosse, mas sobrou metade da cartela do analgésico e meio frasco do xarope. Qual é a melhor maneira de descartar estes medicamentos que já estão vencidos ou que você não vai mais usar?
Muitas vezes descartamos os remédios incorretamente, no lixo, no vaso sanitário, ou no esgoto. Não há números precisos, mas a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) estima que entre dez mil e 28 mil toneladas de medicamentos são jogadas fora pelos consumidores a cada ano.
O descarte incorreto, praticado geralmente por falta de informação, pode causar danos irreparáveis ao meio ambiente. Estes produtos possuem substâncias químicas que podem contaminar o solo e a água e trazer riscos à saúde da população.
Confira abaixo algumas dicas e gere benefícios para o meio ambiente e sua saúde.
– Evite se automedicar
Há medicamentos mais leves que não precisam de receita médica para seu uso. Evite, porém, a automedicação frequente. Prefira comprar produtos naturais e que não possuam substâncias químicas. Desta forma você corta o problema pela raiz, minimizando a quantidade de remédios consumidos.
– Separe adequadamente
Antes de levar os medicamentos para um posto de coleta separe os pontiagudos dos comuns. Coloque em um recipiente, diferenciado e identificado, ampolas, seringas, agulhas e frascos de vidro quebrados. Isto evita que a pessoa que for manusear seu lixo se corte ou se machuque.
– Descarte também as embalagens
As embalagens, assim como os medicamentos, devem ser descartadas adequadamente. Não utilize estas caixas para guardar outros objetos. Esses recipientes podem também conter substâncias tóxicas. Na dúvida, leve-as também a um posto de coleta.
– Leve ao local certo
Remédios devem ser entregues em pontos autorizados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), como postos de saúde e farmácias. Informe-se e veja quais são os locais existentes perto da sua casa.
– Compartilhe esta ideia
Agora que você já conhece a melhor forma de descartar os medicamentos, incentive os amigos e familiares a fazer o mesmo. No Brasil ainda não existe uma lei específica para a logística reversa de medicamentos. Mas, cada um pode fazer sua parte e, inclusive, cobrar das autoridades locais uma resolução para o problema.
