Os Estados Unidos conseguiram reduzir suas emissões de CO2 em 2012, atingindo o menor nível desde 1994 – 5,3 bilhões de toneladas. Mas, a queda não está sendo avaliada por ambientalistas como um exemplo de boa vontade diante do assustador cenário das mudanças climáticas. Para os ativistas, o desenvolvimento da economia de baixo carbono, aliado à elevação dos preços dos combustíveis e à troca de carvão por gás natural na produção de eletricidade, foram fatores decisivos para alcançar tal nível de redução. A principal motivação viria do bolso: o PIB americano já não é mais o mesmo depois da crise de 2008. No último relatório anual do Conselho de Consultores Econômicos do presidente Obama, a estimativa indicava que 52% da queda na emissão de dióxido de carbono, entre 2005 e 2012, ocorreu por causa do ritmo mais lento da economia americana. Já as fontes de energia mais limpa, como o gás natural e a adoção de combustíveis renováveis, representam a economia de 40% das emissões. (Envolverde)