O estudo Economia da Desertificação, divulgado durante a II Semana Científica da Convenção da ONU de Combate à Desertificação, mostra que 5% do PIB agrícola mundial está sendo perdido por causa dos efeitos da degradação continuada do solo. Segundo a UNCCD, os custos sociais da degradação da terra são ainda mais surpreendentes se confrontados com a fome crônica no mundo. No leste da África, por exemplo, cerca de 3,7 milhões de pessoas ainda necessitam de assistência alimentar.  “A desertificação, a degradação do solo e a seca são os principais obstáculos à criação de resiliência social e ambiental, à segurança alimentar global e à redução da pobreza significativa”, afirmou o Secretário Executivo da UNCCD, Luc Gnacadja, acrescentando que, sem ação, elas continuarão a ser um “calcanhar de Aquiles” para o desenvolvimento. (Envolverde)