A Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental de São Paulo (Cetesb) acaba de divulgar os resultados do monitoramento da qualidade do ar em todo o Estado no período que vai de janeiro a dezembro de 2012. Os principais poluentes identificados em São Paulo são decorrentes das emissões industriais e automotivas. Mesmo que os níveis de dióxido de nitrogênio, monóxido de carbono e dióxido de enxofre tenham se mantido dentro do esperado, a reação gerada por eles, aliada às condições meteorológicas, acaba tornando o cenário mais perigoso. Para chegar aos números divulgados, o órgão contou com informações obtidas por 49 instalações automáticas fixas, duas instalações móveis e 39 pontos de monitoramente. O pior deles, o ozônio, ultrapassou os padrões de qualidade do ar. Seus níveis excederam a média em 98 dias do ano. Em relação às partículas inaláveis, ou seja, materiais suspensos no ar em forma de poeira, neblina, aerossol, fuligem ou fumaça, a cidade de Cubatão e parte de Santos ficaram com os piores resultados identificados na região litorânea de SP. (Envolverde)