Um ano depois de endossar os princípios da economia verde na cúpula Rio+20, a América Latina apresenta um avanço duvidoso para modelos de desenvolvimento sustentável, segundo opinião dominante entre especialistas consultados pela Agência IPS. A região, “em geral, está em uma situação precária; embora haja esforços de política pública para integrar o capital natural como objeto de sustentabilidade econômica, pode-se contar os poucos casos. Não há um enfoque transversal e compreensivo”, disse a diretora do Instituto Global para a Sustentabilidade (IGS), Isabel Studer, do Instituto Tecnológico e de Estudos Superiores de Monterrey. O IGS participa de um estudo comandado pela Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (Cepal) sobre experiências de sucesso em economia verde em nações desenvolvidas e em desenvolvimento, que deve ficar pronto no final deste ano. Segundo Studer, os países “baseiam seu crescimento econômico na exploração dos recursos naturais, e isto agravou uma situação que por si só não era das melhores. Não se integrou a sustentabilidade ambiental à política econômica”. (Envolverde)