Artistas, músicos, artesãos, estilistas e outros movimentam R$ 40 bilhões por ano.
Artistas, artesãos, publicitários, escritores, músicos têm na criatividade sua maior ferramenta de trabalho. Juntos, estes setores que lidam com produção de conteúdo artístico e midiático formam o que se chama de economia criativa, e movimentam R$ 40 bilhões por ano na cidade de São Paulo.
Claro que, deste valor, muito vem da moda, do cinema e das grandes apresentações musicais. Mesmo assim já passa de 150 mil o número de empregos formais neste setor. A economia criativa rende 10% do PIB da capital paulista e tem uma taxa de crescimento de 9,1% ao ano.
O objetivo é crescer mesmo. Esses números foram apresentados pelo coordenador de Desenvolvimento Econômico da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico e do Trabalho, José Alexandre Sanches, durante palestra na Faculdade de Economia Álvares Penteado (Fecap). O coordenador acredita que São Paulo deve continuar investindo nesta área, para manter o crescimento, assim como foi feito em Londres.
Nos últimos quinze anos, quando a capital britânica passou a investir em economia criativa, os resultados foram surpreendentes. Londres teve um aumento de 25% em seu PIB e o volume de turismo na cidade deu um salto de 350%.
Com informações de O Estado de S. Paulo.
* Publicado originalmente no site As Boas Novas.