Colourful 2014 in fiery sparklers

2014 será um ano jamais esquecido pelos brasileiros, em função do nosso país ser responsável pela realização da Copa do Mundo de Futebol da FIFA. Além disso, teremos outros dois eventos: Carnaval e Eleições que, embora sejam marcantes, já estão integrados ao nosso calendário.

Na passarela do Samba as escolhas das campeãs estarão relacionadas às performances de cada agremiação e aos olhares atentos dos críticos que compõem as comissões julgadoras. Provavelmente a diferença de pontuação entre a escola número 1 e as seguintes serão pequenas e poderá despertar, em vão, manifestações apaixonantes de todos os lados.

O pleito presidencial não fugirá muito do clima futebolístico. Se o cenário seguir nessa toada, as chances de reeleição da presidente Dilma são grandes, até porque nenhuma candidatura da oposição se mostrou, até agora, ser capaz de alterar as tendências do eleitorado. Entretanto, ainda é cedo para fechar qualquer prognóstico. A disputa começará, de fato, a partir do horário gratuito, no começo de agosto. É aguardar para ver como as peças desse xadrez se movimentarão e quem os cidadãos escolherão para comandar a nação a partir de janeiro de 2015.

De volta ao esporte considerado alegria do povo, esta Copa é a mais aguardada de todos os tempos, pelo que já mobilizou de recursos para a sua viabilização, e pelos desafios, responsabilidades e oportunidades criados para o país que sedia o grandioso evento. Além disso, há a expectativa de ver a Seleção Brasileira campeã na Arena Maracanã, o mesmo estádio que foi palco, em 1950, da derrota do escrete canarino para o Uruguai.

Os tempos são outros e tudo pode acontecer. É impossível prever as consequências para o Brasil, tanto em caso de vitória quanto de derrota. O que dá para afirmar é que durante o período da disputa entre as mais importantes seleções de futebol do planeta, os 200 milhões de técnicos voluntários brasileiros estarão dedicados integralmente a esse esporte popular, que embora movimente bilhões, ainda é comandado de maneira precária por cartolas, os quais mantém uma CBF nada profissional e muito distante dos reais interesses dos atletas e dos torcedores, as duas forças que merecem toda a reverência nessa disputa. Um novo ano bacana para todos nós em todos os sentidos e direções. Por aqui, fico. Até a próxima.

Leno F. Silva escreve semanalmente para Envolverde. É sócio-diretor da LENOorb – Negócios para um mundo em transformação e conselheiro do Museu Afro Brasil. É diretor do IBD – Instituto Brasileiro da Diversidade, membro-fundador da Abraps – Associação Brasileira dos Profissionais de Sustentabilidade, e da Kultafro – rede de empreendedores, artistas e produtores de cultura negra. Foi diretor executivo de sustentabilidade da ANEFAC – Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade. Editou 60 Impressões da Terça, 2003, Editora Porto Calendário e 93 Impressões da Terça, 2005, Editora Peirópolis, livros de crônicas.