Cerca de 12 mil crianças – com idade inferior a cinco anos – são salvas todos os dias, em comparação com as taxas de mortalidade infantil da década de noventa, quando, por ano, morriam 12 milhões de crianças. Em 2010, esse número foi de 7,6 milhões, de acordo com um relatório lançado nesta quinta-feira (15/09) pelo Fundo das Nações Unidas para Infância e Juventude (UNICEF) e a Organização Mundial da Saúde (OMS).
O ritmo da redução, no entanto, não é suficiente para se atingir o 4° Objetivo de Desenvolvimento do Milênio, que projeta uma redução de dois terços na taxa de mortalidade de crianças menores de cinco anos até 2015.
Em 20 anos, o número de óbitos nessa idade estão ainda mais concentrados na África Subsaariana e no Sul da Ásia. A proporção em relação ao restante do mundo passou de 69% em 1990, para 82% , em 2010.
Mas a tendência é de queda das taxas e a um ritmo acentuado. “A notícia de que a taxa de mortalidade infantil na África Subsaariana está em declínio, sendo duas vezes mais rápido do que era há uma década, mostra que podemos fazer progressos, mesmo em lugares mais pobres”, disse a Diretor Executivo da UNICEF, Anthony Lake.
As novas estimativas estão publicadas no relatório de 2011 Níveis e Tendências da Mortalidade Infantil, elaborado pelo Grupo Interagências das Nações Unidas para a Estimativa da Mortalidade Infantil (IGME), sob a liderança do UNICEF e da OMS.
* Publicado originalmente no site ONU Brasil.