Um relatório divulgado pelo Programa Viva Marajó, realizado pelo Instituto Peabiru, aponta que a cadeia de produção deste fruto da biodiversidade e da cultura da região amazônica ainda deixa poucos benefícios para os produtores extrativistas do arquipélago do Marajó, no Pará. O documento faz o retrato geral das relações formais e informais desse mercado, assim como revela os gargalos e limitações da cadeia, onde as comunidades ribeirinhas, principais coletoras do fruto, estão ligadas, em sua grande maioria, a atravessadores e outros intermediários. Segundo o último Censo Agropecuário do IBGE, de 2009, a produção do açaí corresponde a 86% dos produtos florestais não-madeireiros do Marajó, seguido pelo palmito e castanha-do-pará. O documento foi construído a partir da participação de atores locais de municípios localizados no Marajó, instituições parceiras, associações e sindicatos rurais, órgãos governamentais, ONGs e empresas. (Envolverde)