Houve uma época em que um esquilo podia pular de castanheira em castanheira, do Maine à Flórida, sem jamais precisar pisar no solo. Estima-se que a população de castanheiras na América do Norte então chegasse a cerca de 4 bilhões de árvores. Isso mudou e parte da culpa cabe a machados e serras elétricas. Mas o principal culpado é o Cryphonectria parasitica, o fungo que causa a clorose nas castanheiras. Em 1950, as castanheiras eram pouco mais de uma lembrança na maior parte do continente. É possível, contudo, que elas estejam prestes a reaparecer – graças à engenharia genética. Neste mês, três terrenos experimentais receberão mudas da árvore sob a supervisão do Departamento de Agricultura na Geórgia, Nova York e Virgínia. Além de suas bagagens genéticas normais, essas árvores receberam um punhado de outros genes que os pesquisadores acreditam que as protegerão contra os fungos. O projeto foi organizado pela Forest Health Initiative (FHI), uma autarquia criada para investigar a ideia do uso de espécies geneticamente modificadas para resgatar espécies de árvores cujas populações tenham sido devastadas por doenças fúngicas ou pestes de insetos. (Envolverde)