A situação da avifauna da Amazônia foi analisada pelo biólogo Miguel Ángel Quimbayo Cardona, da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (ESALQ) da USP, a partir do fato de que a região apresentou as maiores taxas de desflorestamento tropical do mundo. O pesquisador comprovou em seu estudo que existem diferenças significativas de riqueza de espécies de aves entre as áreas de manejo florestal e entre dois períodos de amostragem. O manejo florestal é composto por diretrizes que servem para reduzir os danos e facilitar a regeneração e integridade da Amazônia Brasileira, no Pará. Foram registradas 235 espécies de aves nas áreas de manejo florestal. “As informações coletadas mostram que a resposta da comunidade de aves a esses fatores de modificação da estrutura foi imediata”, diz Miguel Ângelo. (Envolverde)