China fecha 2013 com cinco mercados de carbono

Com a entrada em funcionamento do esquema de comércio de créditos de carbono da cidade de Tianjin, na última semana de dezembro, a China conseguiu colocar em prática nada menos do que cinco mercados de carbono em suas províncias e cidades no ano passado.

Atualizado em 06/01/2014 às 12:01, por Ana Maria.

Com a entrada em funcionamento do esquema de comércio de créditos de carbono da cidade de Tianjin, na última semana de dezembro, a China conseguiu colocar em prática nada menos do que cinco mercados de carbono em suas províncias e cidades no ano passado.

Além de Tianjin, já existem mercados em Pequim, Xangai, Shenzhen e Guangdong. Outros dois devem ser lançados em 2014, Hubei e Chongqing.

O objetivo chinês é utilizar essas iniciativas, que começarão a ser agregadas em um grande esquema nacional a partir de 2015, para reduzir suas emissões de dióxido de carbono (CO2) em 40% a 45% por unidade de produto interno bruto (PIB) até 2020, em relação aos níveis de 2005.

O mercado de Tianjin obrigará as 114 empresas mais poluidoras da cidade, responsáveis pela emissão de 41 milhões de toneladas de CO2 por ano, a pagarem até 28 yuan (R$ 13) por tonelada de CO2 que emitirem acima de um teto fixado pelo governo para cada setor industrial.

Apesar de ainda estarem em uma fase piloto, os novos mercados já negociam créditos. O primeiro leilão em Guangdong arrecadou o equivalente a R$ 75 milhões com a venda de três milhões de permissões de emissão.

O mercado de Guangdong já é o segundo maior do planeta, ficando atrás apenas do Esquema Europeu de Comércio de Emissões (EU ETS).

* Publicado originalmente no site CarbonoBrasil.


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