2015 começou em ritmo de renovações na esfera federal e em todos os Estados brasileiros. E como o Carnaval será daqui a 30 dias, em pouco tempo saberemos se as equipes montadas pela presidente Dilma e pelos governadores estão afinadas para dar conta dos desafios, das responsabilidades, e das promessas de campanhas.

As expectativas são enormes e sem novidades. O ministério escolhido para o segundo mandato presidencial recebeu críticas de todos os lados, e terá que mostrar, rapidamente, competência para lidar com cobranças, pressões, e tomar decisões que fortaleçam conquistas e coloquem o País na rota do desenvolvimento com justiça e inclusão social.

Diz um ditado que, no Brasil, as coisas só começam a funcionar para valer depois da festa do Rei Momo. Diante dessa constatação é possível afirmar que até a quarta-feira de cinzas viveremos um período com alguma tolerância, mas depois que as Escolas de Samba Campeãs forem reveladas, adeus trégua.

Um ponto a considerar é que no horóscopo chinês, com início em 19 de fevereiro, apenas dois dias depois da terça-feira gorda, o ano será regido pela Cabra. Segundo o site www.chinanaminhavida.com, “A cabra é uma energia Yin, um símbolo de paz, de convivência harmoniosa e de tranquilidade. Esse é o estado de espírito primário e fundamental para este ano. Embora haja conflitos, estes serão evitados e será realizado um período de reparação e de compromisso para garantir que a paz seja mantida.”

Talvez essa harmonia astral seja um sinal de que as energias estão muito positivas para que façamos de 2015 um ano de reparações, de honrar compromissos e de busca por soluções pacíficas para conflitos. Se cada um de nós, principalmente o político, fizer a sua parte e se conectar com as forças do bem, teremos a possibilidade de trilhar outros caminhos nesta Nação e, quiçá, redescobrir o Brasil. Por aqui, fico. Até próxima.

* Leno F. Silva escreve semanalmente para Envolverde. É sócio-diretor da LENOorb – Negócios para um mundo em transformação e conselheiro do Museu Afro Brasil. É diretor do IBD – Instituto Brasileiro da Diversidade, membro-fundador da Abraps – Associação Brasileira dos Profissionais de Sustentabilidade, e da Kultafro – rede de empreendedores, artistas e produtores de cultura negra. Foi diretor executivo de sustentabilidade da ANEFAC – Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade. Editou 60 Impressões da Terça, 2003, Editora Porto Calendário e 93 Impressões da Terça, 2005, Editora Peirópolis, livros de crônicas.