Além de possibilitar a redução de 54 milhões de toneladas de gases de efeito estufa (GEE) por ano, o manejo adequado dos resíduos sólidos no Brasil também pode render US$ 570 milhões em créditos de carbono, segundo um estudo feito na Universidade de Utrecht (Holanda), encomendado pela Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (Abrelpe). O trabalho levou em conta o cenário de mudanças estabelecido pela Política Nacional de Resíduos Sólidos, na comparação com o padrão atual de descarte. A pesquisa considerou também as estimativas do Painel Intergovernamental da ONU sobre Mudanças Climáticas (IPCC) para as emissões do setor, e o padrão da composição dos resíduos sólidos no Brasil elaborado pela Abrelpe. Em 2030, segundo projeção do estudo, 36% do “lixo seco” deverá ser reciclado, e 53% do lixo orgânico deverá ser compostado. (Envolverde)