O desmatamento acumulado na Amazônia no período de agosto de 2010 a junho de 2011 totalizou 1.534 km², o que representa um aumento de 15% em relação ao período anterior (agosto de 2009 a junho de 2010), quando foram somados 1.334 km². Os dados são do satélite SAD, da ONG Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon), e foram divulgados nesta sexta-feira, 22 de julho.
“A degradação florestal acumulada no período de agosto de 2010 a junho de 2011 totalizou 6.274 km². Em relação ao período anterior [agosto de 2009 – junho de 2010] houve um aumento expressivo [266%], quando a degradação florestal somou 1.715 km²”, explicou o Imazon.
Segundo a organização, as florestas degradadas na Amazônia Legal somaram 193 km² em junho de 2011. Desse total, 44% foram registradas no estado do Mato Grosso, seguido pelo Pará (28%), Rondônia (21%), Amazonas (6%), e Acre (1%).
Em junho deste ano o desmatamento detectado pelo SAD comprometeu 6,6 milhões de toneladas de dióxido de carbono (CO2) equivalentes, o que representa uma redução de 39% em relação ao mesmo mês do ano passado. No acumulado do período de agosto 2010 a junho 2011, o desmatamento comprometeu 90,5 milhões de toneladas de C02 equivalentes, e representou um aumento de 3,8% em relação ao período anterior.
Redução
O SAD detectou em junho deste ano 99 km² de desmatamento na Amazônia Legal. Isso representou uma redução de 42% em relação a junho de 2010, quando o desmatamento somou 172 km² – 45% registrado no Pará, 25% (Mato Grosso), 20% (Amazonas) e 10% (Rondônia).
Os dados oficiais do desmatamento na Amazônia são divulgados pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), órgão vinculado ao governo federal. O próximo levantamento está previsto para novembro deste ano.
* Publicado originalmente no site EcoD.