Partindo da premissa de que o bem-estar das famílias beneficiadas pela reforma agrária é um fator substancial para medir a efetividade dos programas de distribuição de terra e renda utilizados pelo governo, um estudo da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz, da USP, mediu os impactos positivos na qualidade de vida das famílias que, no Sul do país, usufruíram do Programa Nacional de Crédito Fundiário. Conclusão: existem hoje dois modelos de reforma agrária no Brasil – o tradicional, de desapropriação de terras improdutivas, e o de mercado, de financiamento governamental de imóveis rurais para agricultores. É assim que o Estado age para desconcentrar a estrutura produtiva e assegurar o bem-estar das famílias e dos trabalhadores rurais. (Envolverde)