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México: Modelo para medir economia verde Honduras: Estudo dos níveis de carbono em mangues Argentina: Lei de florestas não detém desmatamento em Salta Brasil: Coleta de embalagem de agrotóxicos economiza água e energia   ****************************************** MÉXICO – Modelo para medir economia verde Cidade do México, 5 de agosto de 2013 (Terramérica).

Atualizado em 05/08/2013 às 15:08, por Ana Maria.

México: Modelo para medir economia verde

Honduras: Estudo dos níveis de carbono em mangues

Argentina: Lei de florestas não detém desmatamento em Salta

Brasil: Coleta de embalagem de agrotóxicos economiza água e energia

 

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MÉXICO – Modelo para medir economia verde

Cidade do México, 5 de agosto de 2013 (Terramérica).- O México construirá, com ajuda francesa, um modelo com indicadores para avaliar os efeitos da economia verde.

Várias instituições “trabalharão sobre os impactos na economia real, o crescimento econômico, o emprego e o meio ambiente”, disse ao Terramérica o diretor para o México da Agência Francesa de Desenvolvimento (AFD), Régis Marodon.

Este escritório, o Instituto Nacional de Ecologia e Mudança Climática e o Observatório Francês das Conjunturas Econômicas assinaram, em 29 de julho, um acordo de cooperação técnica para adaptar à realidade mexicana o modelo econômico Three-ME, que permite antecipar as conotações de medidas aplicadas em setores como transporte e energia.

O projeto, de dois anos de duração, custa cerca de US$ 320 mil, financiados pela AFD e pelo Instituto, e inclui um Comitê de Pilotagem de funcionários mexicanos que se reunirá a cada seis meses para revisar os avanços e definir ações. Envolverde/Terramérica

 

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HONDURAS – Estudo dos níveis de carbono em mangues

Tegucigalpa, 5 de agosto de 2013 (Terramérica).- Os níveis de carbono mantido nas florestas de mangue em três baías do sul de Honduras serão medidos por especialistas norte-americanos como parte de um processo para inventariar a concentração deste elemento no Golfo de Fonseca.

Os mangues se tornam vulneráveis diante da mudança climática e é preciso conhecer sua concentração de carbono para saber como responder aos desastres e à preservação do próprio ecossistema, disse ao Terramérica o diretor do Projeto de Conservação de Ecossistemas Costeiros no Golfo de Fonseca, Luis Turcios.

As zonas estudadas são Baía de Chismuyo, Baía de San Lorenzo, Baía de San Bernardo e a zona de Chorotega, que compreendem os departamentos de Choluteca e Valle, no Pacífico hondurenho. Envolverde/Terramérica

 

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ARGENTINA – Lei de florestas não detém desmatamento em Salta

Buenos Aires, 5 de agosto de 2013 (Terramérica).- Apesar da lei de florestas, em vigor desde 2007, na província argentina de Salta foram desmatados desde então 350 mil hectares, e quase um terço dessa área está em áreas protegidas.

A organização Greenpeace Argentina, que fez a denúncia a partir do levantamento das áreas desmatadas, assegura que a província pretende ganhar terras para a pecuária intensiva a fim de quadruplicar seu estoque até 2030.

A lei de florestas nativas foi aprovada após ampla mobilização liderada pelo Greenpeace com foco em Salta. A província acatou a lei e realizou o ordenamento territorial exigido, mas agora viola seus compromissos, segundo a entidade.

“O Ministério do Meio Ambiente deveria intervir, mas só o que podemos fazer é aumentar a pressão pública sobre o governo de Salta”, disse ao Terramérica o coordenador da Campanha Florestas no Greenpeace, Hernán Giardini. Envolverde/Terramérica

 

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BRASIL – Coleta de embalagem de agrotóxicos economiza água e energia

Rio de Janeiro, 5 de agosto de 2013 (Terramérica).- A coleta de embalagens de agrotóxicos nos últimos dez anos no Brasil deixou uma economia de energia suficiente para abastecer 1,4 milhão de residências, e de água em um volume equivalente a 36 milhões de caixas d’água caseiras.

Os resultados da atividade, sob gestão do Instituto Nacional de Processamento de Embalagens Vazias (inpEV), formada por fabricantes do produto, foram medidos pela Fundação Espaço Eco, de especialistas em eficiência de ações sustentáveis.

Para cada embalagem de 20 litros reciclada o sistema evita a emissão de um quilo de dióxido de carbono, considerando todas as emissões geradas para produzir e colocar no mercado uma nova.

“Esses números mostram que a solução que adotamos é eficiente. O sistema é complexo, temos mais de 400 unidades de recepção e 1.500 empregos gerados”, disse ao Terramérica o presidente do inpEV, João César Rando. Envolverde/Terramérica

 

Artigo produzido para o Terramérica, projeto de comunicação apoiado pelo Banco Mundial Latin America and Caribbean, realizado pela Inter Press Service (IPS) e distribuído pela Agência Envolverde.


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