Brasil: Estudo sobre aquecimento na vida marinha
Honduras; ONG protegerá colibri esmeralda
Argentina: Questionado ordenamento territorial
México: Buscam fontes de biocombustíveis
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BRASIL – Estudo sobre aquecimento na vida marinha
Rio de Janeiro, 5 de setembro de 2011 (Terramérica).- O experimento Mesocosmos Marinho, da organização não governamental brasileira Projeto Coral Vivo, estuda o impacto do aquecimento global na vida oceânica.
Tanques com água e espécies marinhas, principalmente arrecifes de coral, constituem os laboratórios nos quais pesquisadores simulam cenários de alteração de temperatura e acidez, para avaliar impactos sobre as espécies.
“Estudos da Organização das Nações Unidas (ONU) preveem um aquecimento dos oceanos de até 4ºC neste século. O aumento de um único grau pode fazer com que as algas que vivem dentro de corais produzam substâncias tóxicas para seu anfitrião”, explicou ao Terramérica o coordenador da pesquisa, Clovis Castro.
“A acidez também é prejudicial aos corais, pois pode dissolver o esqueleto calcário, provocando sua morte e de toda a fauna associada aos arrecifes. Os experimentos permitirão estudar melhor esses impactos”, acrescentou.
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HONDURAS – ONG protegerá colibri esmeralda
Tegucigalpa, 5 de setembro de 2011 (Terramérica).- A não governamental Associação de Pesquisa para o Desenvolvimento Ecológico e Socioeconômico cuidará, por encargo do governo hondurenho, da proteção do colibri esmeralda (Amazilia luciae), espécie única do norte do país.
A proteção do habitat do colibri é um requisito do Banco Mundial para liberar boa parte dos US$ 35 milhões destinados à construção de um trecho rodoviário na região de Olancho, no departamento de Yoro, no norte.
As prefeituras por onde a estrada passará e a associação criarão projetos de proteção e conservação da espécie, disse ao Terramérica a diretora da ONG, Pilar Reyes. Para isso, terão apoio do estatal Instituto de Conservação Florestal.
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ARGENTINA – Questionado ordenamento territorial
Buenos Aires, 5 de setembro de 2011 (Terramérica).- Organizações ambientalistas argentinas querem que seja declarado inconstitucional o ordenamento territorial adotado pela província de Corrientes, pois atenta contra as florestas nativas
O ordenamento foi adotado por decreto e não por lei, sem a participação social devida e com “sérias incongruências”, alegaram as entidades.
Florestas que deveriam estar protegidas foram colocadas entre as massas florestais passíveis de serem desmontadas ou transformadas, disse ao Terramérica a ativista María Eugenia Di Paola, da Fundação Ambiente e Recursos Naturais.
Desde 2007, a Argentina tem uma lei de proteção da floresta nativa, mas sua vigência em cada província depende da aprovação de uma norma de ordenamento territorial mediante um processo participativo.
Cerca de 20 províncias já sancionaram essas leis. Mas os processos de participação de duas delas foram questionados na justiça: Corrientes e Córdoba.
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MÉXICO – Buscam fontes de biocombustíveis
Cidade do México, 5 de setembro de 2011 (Terramérica).- O Instituto Nacional de Pesquisas Florestais, Agrícolas e Pecuárias iniciou o estudo de variedades vegetais para a produção de biocombustíveis.
“Temos de avaliar o potencial bioenergético, desenvolver variedades de alto rendimento e qualidade agroindustrial, eficiência energética e sustentabilidade”, disse ao Terramérica Alfredo Zamarripa, da Rede de Pesquisa e Inovação em Bioenergéticos, do Instituto.
Desde 2007, a instituição realizou mais de cem experimentos em 27 campos e, finalmente, se concentrou no pinhão, no rícino, no sorgo doce, na cana-de-açúcar e na beterraba açucareira.
Artigo produzido para o Terramérica, projeto de comunicação dos Programas das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma) e para o Desenvolvimento (Pnud), realizado pela Inter Press Service (IPS) e distribuído pela Agência Envolverde.