Honduras: Pecuaristas vão reflorestar
Argentina: Limitada pesca do camarão
Brasil: Pesquisa sobre efeito do aquecimento no café

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HONDURAS – Pecuaristas vão reflorestar

Tegucigalpa, 17 de outubro de 2011 (Terramérica).- A Associação de Pecuaristas de Apacilagua, no Departamento de Choluteca, se unirá aos trabalhos de reflorestamento e recuperação de bacias para mitigar a degradação de solos causada pela agropecuária nessa região de Honduras.

Vinte e duas famílias da associação começarão em janeiro de 2012 uma primeira fase em oito comunidades do município de Apacilagua, onde preservarão 35 hectares em áreas protegidas, dentro do projeto “Reconversão de Fazendas de Pecuária”.

Trata-se de “recuperar a floresta perdida pela degradação do solo. Agora temos problemas de rendimento nos cultivos e na geração de pasto para o gado. Continuando assim, ficaremos sem sustento”, disse ao Terramérica o pecuarista Tranquilino López, de El Quebracho, uma das oito comunidades selecionadas.

O projeto tem duração de 18 meses e conta com apoio da Organização das Nações Unidas (ONU) e do governo local.

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ARGENTINA – Limitada pesca do camarão

Buenos Aires, 17 de outubro de 2011 (Terramérica).- A Subsecretaria de Pesca da Argentina suspendeu a captura em duas ricas áreas de camarão, principal produto de exportação pesqueira, pelo surgimento de exemplares de tamanho pequeno.

Diante da redução da lula e da merluza hubbsi, o camarão se constituiu na primeira espécie de exportação em volume e em divisas.

O subsecretário, Norberto Yauhar, havia antecipado que não haveria proibições em outubro, mas informes do Instituto Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento Pesqueiro verificaram a diminuição do tamanho e obrigaram a adoção da restrição.

A suspensão por uma semana, de 8 a 15 deste mês, pode ser ampliada, disse Yauhar ao Terramérica, apesar de a temporada 2010-2011 “ter sido muito boa” e com poucas restrições até agora, acrescentou.

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BRASIL – Pesquisa sobre efeito do aquecimento no café

Rio de Janeiro, 17 de outubro de 2011 (Terramérica).- Um estudo da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) tenta decifrar os impactos que o café sofrerá com a mudança climática.

A experiência vai simular um aumento de dióxido de carbono na atmosfera, e serão analisados seus efeitos sobre a plantação. Durante dois anos se estudará um cafezal de 35 mil árvores, com equipamentos que emitirão esse gás-estufa, segundo a direção dos ventos.

Também será modificada a irrigação para simular mudanças no regime de chuvas devido ao aquecimento global. “Queremos saber se aumentará a densidade de pragas e se haverá mutações nas doenças, mudanças no sabor da bebida e alterações no período de crescimento das plantas”, explicou ao Terramérica a pesquisadora Raquel Ghini.

“O Brasil é um grande produtor de café. Este estudo oferecerá um panorama dos possíveis problemas e as ferramentas para buscar soluções”, acrescentou.

Artigo produzido para o Terramérica, projeto de comunicação dos Programas das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma) e para o Desenvolvimento (Pnud), realizado pela Inter Press Service (IPS) e distribuído pela Agência Envolverde.