Brasil: Brasileiros não sabem o que é Rio+20
Honduras: Alerta sobre custos de emergência ambiental
Venezuela: Peixe-boi nasce em cativeiro
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BRASIL – Brasileiros não sabem o que é Rio+20
Rio de Janeiro, 24 de outubro de 2011 (Terramérica).- Apenas 11% dos brasileiros ouvidos em uma pesquisa sabem o que é Rio+20, a Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, que acontecerá 2012, duas décadas após a histórica Cúpula da Terra, realizada nessa cidade em 1992.
A pesquisa, realizada pelo Instituto Vitae Civilis e pela empresa Market Analysis, avaliou o grau de conhecimento e interesse da opinião pública brasileira sobre a Rio+20.
Segundo o estudo, 92% dos entrevistados disseram que o aquecimento global é um problema grave e 73% afirmaram estar interessadas nos temas que serão debatidos no ano que vem no Rio de Janeiro.
Contudo, quanto à Conferência em si, 19% disseram ter pouco contato e dois em cada três admitiram não ter ouvido nada a respeito.
“Uma análise profunda dos dados mostra que o conhecimento sobre a Conferência se concentra nos níveis mais altos de renda e escolaridade. É preciso que a população em geral veja a Rio+20 como um acontecimento de importância mundial”, disse ao Terramérica o coordenador da Vitae Civilis, Aron Belinky.
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HONDURAS- Alerta sobre custos de emergência ambiental
Tegucigalpa, 24 de outubro de 2011 (Terramérica).- Honduras destina anualmente US$ 30 milhões para minimizar desastres causados por sua vulnerabilidade ambiental e atender as vítimas.
Entretanto, esses desastres – deslizamentos, inundações e danos à rede viária – podem ser prevenidos, afirmaram especialistas em um fórum sobre vulnerabilidade ambiental.
A fragilidade do país pode ser mitigada se forem executados planos de prevenção. Assim se evitaria ter de reconstruir obras planejadas para durar 50 anos e que acabaram destruídas nos três primeiros.
Se Honduras reduzisse o risco, “provavelmente o investimento nos próximos anos seria menor do que os US$ 30 milhões anuais investidos no atendimento das emergências”, disse ao Terramérica o especialista Juan Ferrando, da Unidade Ambiental do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento.
A vulnerabilidade se agrava a cada ano, e a magnitude do desafio em matéria de desastres e efeitos da mudança climática será tão grande que chegou o momento de prevenir, acrescentou.
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VENEZUELA – Peixe-boi nasce em cativeiro
Caracas, 24 de outubro de 2011 (Terramérica).- Um peixe-boi (Trichechus manatus) que nasceu no dia 13 no zoológico do Parque Bararida, em Barquisimeto, Centro-Oeste venezuelano, é o terceiro exemplar desta espécie ameaçada que nasce em cativeiro na América do Sul.
Com este são dois nascidos na Venezuela e um no Brasil, enquanto o México já tem vários exemplares.
O peixe-boi é um sirenídeo corpulento e herbívoro, que pode pesar até 600 quilos. É considerado em extinção pela Convenção sobre o Comércio Internacional de Espécies Ameaçadas de Fauna e Flora Silvestres (Cites).
“É um êxito importante, considerando os recursos moderados que temos e a condição de espécie em perigo, que desde 1992 a Cites deu a este mamífero que habita as costas e grandes rios da América tropical”, disse ao Terramérica a presidente da Associação Venezuelana de Zoológicos e Aquários, Esmeralda Mujica.
Há dois séculos, Alexander von Humboldt descreveu sua abundância em rios da Orinoquia e Amazônia. Hoje está reduzido a pequenos grupos.
Artigo produzido para o Terramérica, projeto de comunicação dos Programas das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma) e para o Desenvolvimento (Pnud), realizado pela Inter Press Service (IPS) e distribuído pela Agência Envolverde.